O museu destinado a memória do escritor
cordisburguense, Guimarães Rosa, será reaberto nesta sexta-feira (6),
pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais com a exposição de
longa duração “Rosa dos tempos, Rosa dos ventos”, da exposição
temporária “A boiada: 60 anos de Travessia” e o lançamento do projeto
“Memória viva do sertão”. O projeto foi concebido e realizado com
patrocínio da Petrobras.
Instalado no município de Cordisburgo, na casa em que Guimarães Rosa nasceu e passou parte de sua infância, o museu conta agora com a nova exposição de longa duração “Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos”. Nessa mostra, a vocação original do museu foi mantida, ou seja, a de ser um museu-casa, apresentando móveis originais da residência e objetos pessoais do escritor, de forma que o público ainda verá as gravatas borboletas usadas por ele, seu guarda-roupa, sua maleta de médico, suas condecorações, sua máquina de escrever, seus móveis de escritório, entre outros objetos.
O processo de requalificação foi concebido de modo a tornar mais marcante a presença da vida e obra de João Guimarães Rosa dentro de sua antiga residência. Em todos os cômodos da casa o visitante terá contato com a reprodução de trechos de obras, texto crítico, com o fac-símile das correções que o autor fazia nos textos e com a história editorial do livro.
A nova exposição de longa duração “Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos” tem curadoria de Leonardo Magalhães Gomes e museografia e programação visual de Flávio Vignoli.A exposição temporária “A boiada: 60 anos de travessia” traz fotos realizadas pelo fotógrafo Eugênio Silva, durante a famosa viagem de Guimarães Rosa pelo sertão mineiro.
O projeto “Memória viva do sertão” refez o trecho percorrido pelo escritor em 1952, indo mais além e entrando definitivamente no sertão de João Guimarães Rosa. O projeto resultou em dois produtos: um documentário e no “Manto do Vaqueiro”, por Beth Ziani e pela figurinista Joana Salles, a partir da indumentária usada no cotidiano dos vaqueiros.
O grupo de contadores de estórias Miguilim, constituído por jovens moradores de Cordisburgo, é a principal ação educativa do Museu Casa Guimarães Rosa. O grupo é responsável pelo atendimento do público que visita o museu, por meio de narração e encenação de trechos dos livros do escritor. Criado em 1995 pela Dra. Calina Guimarães, prima de Guimarães Rosa, o grupo é atualmente dirigido pelas educadoras Dôra Guimarães e Elisa Almeida.
O processo de requalificação do museu criou novos instrumentos para trabalhar a obra de Guimarães Rosa com o público que visita o museu. Um quebra-cabeça com o léxico do escritor facilita aos estudantes o entendimento das palavras usadas pelos vaqueiros, além daquelas inventadas pelo próprio escritor. Um jogo de memórias com fotos dos locais por onde a boiada passou e com trechos da obra do escritor também poderá ser usado pelos educadores do museu.
Serviço:
Evento: Projeto de requalificação do Museu Casa Guimarães Rosa
Local: Museu Casa Guimarães Rosa
Rua Padre João, 744 – Cordisburgo – Minas Gerais
Data: 6 de julho de 2012
Hora: 19h
Instalado no município de Cordisburgo, na casa em que Guimarães Rosa nasceu e passou parte de sua infância, o museu conta agora com a nova exposição de longa duração “Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos”. Nessa mostra, a vocação original do museu foi mantida, ou seja, a de ser um museu-casa, apresentando móveis originais da residência e objetos pessoais do escritor, de forma que o público ainda verá as gravatas borboletas usadas por ele, seu guarda-roupa, sua maleta de médico, suas condecorações, sua máquina de escrever, seus móveis de escritório, entre outros objetos.
O processo de requalificação foi concebido de modo a tornar mais marcante a presença da vida e obra de João Guimarães Rosa dentro de sua antiga residência. Em todos os cômodos da casa o visitante terá contato com a reprodução de trechos de obras, texto crítico, com o fac-símile das correções que o autor fazia nos textos e com a história editorial do livro.
A nova exposição de longa duração “Rosa dos Tempos, Rosa dos Ventos” tem curadoria de Leonardo Magalhães Gomes e museografia e programação visual de Flávio Vignoli.A exposição temporária “A boiada: 60 anos de travessia” traz fotos realizadas pelo fotógrafo Eugênio Silva, durante a famosa viagem de Guimarães Rosa pelo sertão mineiro.
O projeto “Memória viva do sertão” refez o trecho percorrido pelo escritor em 1952, indo mais além e entrando definitivamente no sertão de João Guimarães Rosa. O projeto resultou em dois produtos: um documentário e no “Manto do Vaqueiro”, por Beth Ziani e pela figurinista Joana Salles, a partir da indumentária usada no cotidiano dos vaqueiros.
O grupo de contadores de estórias Miguilim, constituído por jovens moradores de Cordisburgo, é a principal ação educativa do Museu Casa Guimarães Rosa. O grupo é responsável pelo atendimento do público que visita o museu, por meio de narração e encenação de trechos dos livros do escritor. Criado em 1995 pela Dra. Calina Guimarães, prima de Guimarães Rosa, o grupo é atualmente dirigido pelas educadoras Dôra Guimarães e Elisa Almeida.
O processo de requalificação do museu criou novos instrumentos para trabalhar a obra de Guimarães Rosa com o público que visita o museu. Um quebra-cabeça com o léxico do escritor facilita aos estudantes o entendimento das palavras usadas pelos vaqueiros, além daquelas inventadas pelo próprio escritor. Um jogo de memórias com fotos dos locais por onde a boiada passou e com trechos da obra do escritor também poderá ser usado pelos educadores do museu.
Serviço:
Evento: Projeto de requalificação do Museu Casa Guimarães Rosa
Local: Museu Casa Guimarães Rosa
Rua Padre João, 744 – Cordisburgo – Minas Gerais
Data: 6 de julho de 2012
Hora: 19h
Da redação, com informações de Agência Minas
fonte: Setelagoas.com.br
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